quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Previsões para 2009

Reflexões para um ano que virá...
  
Copiado na cara dura de um blog que leio sempre: http://novo-mundo.org/log/
Afinal copiar e não dar os créditos dá (deveria dar) cana!!


Neste ano as previsões do Orixá Slonik seguirão por uma linha diferente. Ao invés de previsões com alta probablidade de realização, como o hype pelo fim da década, irei profetizar um Brasil melhor.
Eis que o Estado sofrerá uma onda de denúncias jamais vista na história da República. Grandes força-tarefas serão criadas para desenrolar todos os casos. Será um ano em que a corrupção terá sua criminalização em todos os níveis, principalmente nas relações pessoais.
Reformas e mais reformas votadas no Congresso, no embalo, diversas questões importantes como o aborto e a pena de morte serão decididas em um grande referendo. O aborto será liberado até certo mês da gravidez mediante autorização médica. A pena de morte será suprimida.
O entusiasmo político irá permear os meios de comunicação incitando a população a fazer seus direitos valerem. O mercado será fortemente regulado, principalmente nos setores estratégicos, como telecomunicações e sistema financeiro. Outras medidas criarão instrumentos de controle social sobre os poderes do Estado, tornando assim a Democracia mais forte.
Fora do país a crise econômica apontará a necessidade de reformas drásticas, aliado com a preocupação ambiental, estes dois pontos serão a força motriz para a criação de um capitalismo sob as rédeas de orgãos desvinculados de interesses econômicos, não necessariamente orgãos regidos pelo Estado.
Na China, um início de guerra civil causado por revoltas internas do partido comunista. Na costa européia desastres de grandes proporções e nos Estados Unidos terrorismo criado por cidadãos em oposição às mudanças.
Este cenário de crise e reparação criará um ambiente no qual os grandes oligopólios se fortalecem, porém, com interesses primários que irão além de lucros. O equilíbrio no mercado criará organizações gigantes trabalhando junto com a sociedade para a resolução de problemas globais e locais.
No Brasil os reflexos dos movimentos mundiais serão sentidos rapidamente. Grandes empresas irão quebrar por causa de repulsas ao modo como trabalham, ou quanto aos produtos que vendem. Outras empresas, novas e as já consolidades, irão ter um crescimento espetacular através da venda de produtos inovadores realmente úteis para os tempos de crise econômica e ambiental.
O pré-sal continuará como promessa, apesar das primeiras operações, o povo não dará muita importância ao petróleo. Haverá consciência florescendo aqui e acolá. Menos carros nas ruas, mais transporte coletivo nas grandes cidades. Um boom cultural será sentido, pois o capital disponível para iniciativas de ONGs e grupos artísticos aumentará muito. A população começará a educar-se mais.
Na internet o auto-policiamento em relação a sites de relacionamento, vídeos, imagens e textos aumentará, a qualidade do conteúdo disponível irá aumentar. A inovação nas tecnologias de comunicação e informação irá surpreender até os mais otimistas.
Assim será o começo da mudança para melhor que o mundo há tempos anseia, e o Brasil será um exemplo de que a mudança é a única característica do ser humano que deve ser permanente (ou não).

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Campo Grande/MS - Morar ou não aqui? Eis a questão!


Falar de música é complicado, ainda mais morando em Campo Grande/MS. A capital do Sertanejo...
Um povo que ostenta algo que nem é em tudo, carro, roupa de marca, carro com barulho ridículo, com caixas de som explodindo tocando moda de viola, e tudo para parecer foda! Eles (os peões) querem simplesmente aparecer. Porque isso? Eu não sei.
Quando saio com meus amigos parece que somos de outro mundo, pois somos a minoria de Campo Grande, gostamos de rock clássico (Led Zeppelin, Pink Floyd, Jimi Hendrix, The Doors, Beatles e etc.)
O povo olha torto quando saio de AllStar e uma camisa de uma banda qualquer como The Doors por exemplo. Mais agora se eu sair com uma botina, uma fivela de bater bife e camisa xadrez eu sou mais um.
Um povo estranho, preconceituoso ao extremo, se você não é igual a todo mundo, você é um drogado... Ainda mais gostando de rock.
Nasci em uma família privilegiada, meus tios gostam de Led Zeppelin e Pink Floyd, minha mãe Pink Floyd e Beatles, minha avó Mutantes, Elvis e Rita Lee (inclusive fui com minha avó a um show da Rita Lee) somos todos rockeiros.
Uma cidade que chamo de capital do interior.
Campo Grande é isso, tento viver aonde sou mal visto e sempre taxado como drogado, não somente eu, mais todos que gostam da mesma coisa. Infelizmente...
Cidade atrasada é isso, parada no tempo achando que ostentar e dinheiro é tudo na vida.
Abraços a todos!

Rodrigo Mutante